Falando de forma simples, adubação nada mais é que a aplicação de fertilizantes naturais ou sintéticos no solo para aumentar a nutrição das plantas, com vistas a uma maior produtividade.
Assim, quando alguém compra esterco e aplica no jardim de casa, está realizando um tipo de adubação. Da mesma forma, ao fazer compostagem com cascas e restos de frutas e verduras para aplicar nas plantas domésticas, também está adubando.
Os fertilizantes podem ser de origem orgânica ou sintética. Os orgânicos, como o derivado da compostagem, por exemplo, liberam nutrientes de forma mais lenta no solo, porém apresentam menor impacto ambiental. Já os sintéticos, de origem geralmente mineral, apresentam um resultado mais imediato, mas requerem maiores cuidados na aplicação.
Por isso, dependendo do tipo de fertilizante que é aplicado, é preciso estar atento aos sinais que a própria planta apresentará, no sentido de se a adubação está sendo feita de forma correta, com uma aplicação adequada.
Para que a planta cresça saudável, ela precisa de 16 elementos. Destes, o carbono, o oxigênio e o hidrogênio são retirados do ar, e o restante é extraído do solo. É nesse grupo de 13 elementos extraídos do solo que a adubação vai agir.
Os chamados macronutrientes de maior importância são: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), enxofre (S) e Magnésio (Mg). Os outros sete são chamados micronutrientes, e não necessitam de aplicações tão constantes.
Os fertilizantes podem ser de dois tipos: orgânicos ou sintéticos. Eles ainda podem vir em duas formas: líquidos ou secos. Embora não haja diferença na quantidade de nutrientes ofertada por cada tipo, existem diferenças quanto à aplicação e a logística de manuseio dos fertilizantes que podem levar o produtor a preferir esse ou aquele tipo.
Os fertilizantes secos geralmente vêm na forma de grãos, e costumam ser aplicados em faixa (à lanço) ou incorporados ao solo no momento do plantio.
Algumas das suas vantagens são a facilidade de armazenamento, o custo reduzido em grandes quantidades e a opção de liberação mais lenta (como exemplo, temos a ureia revestida com polímero).
Os fertilizantes líquidos têm ganhado bastante popularidade nos últimos anos, e podem ser aplicados no solo ou através de aplicação foliar. Quando aplicados diretamente nas folhas, os nutrientes estão mais prontamente disponíveis, e são absorvidos mais rapidamente pela planta. Entretanto, a disponibilidade de nutrientes nesse tipo de aplicação é mais curta, e não continua para o resto da estação de crescimento. Por isso, as aplicações foliares são mais recomendadas para corrigir deficiências da meia-estação ou para suplementar nutrientes aplicados diretamente no solo.
As principais vantagens do uso de fertilizantes líquidos são a facilidade de manuseio, aplicação e mistura, a uniformidade da aplicação e a possibilidade de mistura com produtos de proteção das culturas.
O adubo orgânico é aquele desenvolvido a partir de restos de vegetais, como cascas e talos, e de elementos de origem animal, como farinha de ossos e esterco animal. Apresentam ação mais lenta, liberando os nutrientes gradualmente. Também não oferecem risco algum às plantas, pelo contrário: favorecem a aeração do solo, criando uma estrutura mais porosa, que favorece a oxigenação das raízes.
Os fertilizantes sintéticos são aqueles de origem mineral, e podem apresentar maior ou menor quantidade de determinados nutrientes. Dessa forma, é possível encontrar fertilizantes sintéticos com composições diferentes, desenvolvidos especificamente para determinados cultivos e para serem aplicados em momentos específicos do desenvolvimento da planta.